terça-feira, 18 de dezembro de 2012

QUAL É O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS SOLOS?



    
O solo não é inerte, o mero local onde assentamos os pés, o simples suporte para habitações e outras infraestruturas indispensáveis ao Homem, o seu "caixote do lixo"!. Sempre que lhe adicionamos qualquer substância estranha, estamos a poluir o solo e, direta ou indiretamente, a água e o ar.
A classe de solos dominante é a dos Latossolos, em relevo pouco declivoso. Esses solos geralmente possuem propriedades morfológicas e físicas que facilitam o manejo agrícola, facilitando a aplicação de corretivos e fertilizantes que garantam elevadas produtividades. Apresentam baixa erodibilidade quando comparados a outras classes de solos, como é o caso dos Argissolos e Neossolos Quartzarênicos. Estes últimos requerem atenção mais cuidadosa quanto ao manejo, para evitar a degradação dos solos. Os Latossolos pelas condições físicas e de relevo, quando bem manejados podem refletir em elevada produtividade agrícola.

Ocorrem solos mais rasos em regiões mais declivosas como os Cambissolos e os Neossolos Litólicos. Tais solos apresentam limitações para trafegabilidade e alta erodibilidade, tendo baixa aptidão agrícola quando comparados aos Latossolos, Nitossolos e Argissolos de relevo pouco declivoso.

Nos fundos dos vales e nas várzeas podem ser encontrados principlamente Gleissolos, Organossolos, Cambissolos, Neossolos Flúvicos e Planossolos. Os Gleissolos e os Organossolos apresentam como principal limitação o excesso de água, necessitando de sistemas de drenagem para seu manejo agrícola.
VINÍCIUS

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